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quinta-feira, 11 de abril de 2013

SERGINHO MIRITI COMEMORA 54 ANOS COM SHOW NO RIVAL


O sucesso, para Sérgio Roberto Serafim, o Serginho Meriti, tem um nome: Zeca Pagodinho. Foi a voz que transformou em clássicos do samba algumas de suas composições, como “Deixa a vida me levar” (parceria com Eri do Cais, o hino do Penta em 2002), “Quando eu contar (Iaiá)” (com Beto Sem Braço, que Zeca gravou em seu primeiro LP, de 1986) e “Quando a gira girou” (com Claudinho Guimarães). Mas hoje, às 19h30m, no Teatro Rival, no show com amigos em que comemora seus 54 anos de idade, o compositor quer celebrar também uma outra faceta: a de mestre do suingue, do balanço, do samba-rock. Ou melhor: “Daquela coisa do Ben Jor”.
— A primeira vez em que eu gravei com um grande intérprete foi com o Bebeto, que era o rei dos bailes do subúrbio — conta Serginho. — Fiz com ele “Neguinho poeta”, “Monalisa”, “Batalha maravilhosa”, “Lua nova (pra balançar)”...
O êxito com Bebeto rendeu ao compositor um convite para gravar um LP, “Bons momentos” (1981), produzido por Roberto Menescal. Uma tentativa, segundo ele, da gravadora PolyGram de ocupar o departamento do suingue após a saída do então Jorge Ben (que tinha ido para a Som Livre). A parceria durou só dois discos. Logo, Serginho estaria se dedicando ao samba tradicional, compondo para Zeca Pagodinho e para o Fundo de Quintal (“O mapa da mina”, com Arlindo Cruz e Beto Sem Braço).
— O samba de raiz é uma coisa que, como diz o Nelson Sargento, agoniza, mas não morre — explica. — Se você olhar legal, ele está sempre em evidência. Ao passo que o suingue é mais centrado no Ben Jor, no Tim Maia... Não era uma coisa abrangente. O próprio sucesso do Bebeto ficou mais concentrado na Zona Norte e na Baixada. Não dava para fazer somente aquilo.
Há quatro anos morando em São Paulo (onde o mercado de samba sempre foi mais aquecido), Meriti tem reparado na força que o balanço conquistou entre uma geração mais recente de cantores, como os amigos Seu Jorge, Serjão Loroza, Márcio Local, Paula Lima e Rogê. Lá, inclusive, ele encontrou um parceiro para novos suingues: Rodrigo Lima, com quem fez “Deus, só existe um”, “Vera do Itaquera” e “Apenas um policial”. Músicas que, ao lado de outras composições suas gravadas por Alcione, Diogo Nogueira e Mr. Catra, estarão num álbum de intérprete, a ser lançado até março.
Por enquanto, porém, Serginho quer é festa. Entre os que confirmaram presença no show de hoje, estão Diogo (“É possível que venham três músicas da gente no próximo disco dele”, adianta), Dhema, Leandro Sapucahy, Rogê, Márcio Local, Xande de Pilares, Toninho Geraes, entre outros.



Um comentário:

  1. SERGINHO MIRITI E ZECA PAGODINHO:http://www.samba-choro.com.br/noticias/arquivo/4848

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